Ver pornografia é bom para o casal (mas com moderação)

Os andrologistas dizem que ver vídeos “quentes”, shows de sexo ao vivo de gajas na webcam com o seu parceiro, ou trocar mensagens e fotos ousadas pelo seu telemóvel ou por um chat erótico pode apimentar uma relação cansada.

Os andrologistas dizem que as novas tecnologias podem ser um aliado valioso na cama. Mas se a dimensão virtual tomar conta e o jogo casual se tornar uma overdose, o bem-estar sexual pode sofrer. E os mais em risco são os muito jovens, que ao abusarem do “cibersexo” podem não ser capazes de construir uma verdadeira vida íntima. Casal assistindo video quente

Cybersexo refere-se a todos os comportamentos que procuram a gratificação sexual através de computadores, explicam os especialistas. Desde ver filmes a conversas eróticas e webcams, até ‘sexting’ via telemóvel. E parece que muitos casais estão a praticá-lo a fim de aumentar as suas fantasias eróticas e fortalecer a sua relação.

Mas cuidado: neste campo é muito difícil traçar uma linha entre o que é normal e o que é patológico. De uma forma muito simplista e redutora, podemos dizer que o cibersexo se torna patológico quando se torna a única forma de obter e alcançar a gratificação sexual. O abuso do cibersexo pode levar a perturbações sexuais tais como disfunções erécteis, anorgasmos, e uma incapacidade de se excitar com um verdadeiro parceiro, alertam os especialistas.